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TELEFÉRICO

TELEFÉRICO


    ATENÇÃO!

 

A partir Novembro o teleférico irá funcionar aos sábado e domingos.

 Sábados: 8hs às 20hs - Domingos e feriados: 9h00 às 15h00

 

 

Teleférico percorre os morros do Adeus, da Baiana, do Alemão, Itararé e Palmeiras em 15 minutos

 

 

 

O projeto do teleférico, assinado pelo escritório de Jorge Mario Jáuregui, foi baseado na experiência da Favela Santo Domingo, que reúne 130 mil moradores no coração de Medellín, na Colômbia. O teleférico, como sistema de transporte em massa, é inédito no Brasil e representou um desafio para os engenheiros do consórcio. 


 

 

 

 
Nas estações, serviços realizados pelo INSS, Correios, Detran e agências bancárias

 

 

 

 

 

 

 

 

 

"Uma série de condicionantes técnicas como a superestrutura exigida e o know-how importado de empresas francesas tiveram de ser consideradas e familiarizadas pela equipe, uma vez que os projetistas começaram a trabalhar com coisas que até então não eram conhecidas", afirma Eduardo Polei, gerente de engenharia do Consórcio Rio Melhor.
Para o gestor, as maiores dificuldades do projeto foram, no entanto, a logística da obra e a desapropriação das áreas para a construção dos pilares que sustentam todo o sistema. "A chegada e a saída de materiais em alguns sítios da região foram muito complicadas e em alguns lugares tivemos de criar acessos com a remoção de residências dentro da comunidade", conta Polei.
O teleférico com 3,5 km de extensão liga os morros da Baiana, do Adeus, do Alemão, Itararé/Cruzeiro e Fazendinha/Palmeiras, fazendo a integração com a estação ferroviária de Bonsucesso em 15 minutos.

 

O novo sistema de transporte é composto por 152 gôndolas que comportam até 10 passageiros e capacidade de transporte de mais de 30 mil pessoas por dia.
O projeto urbanístico das estações contempla ainda a prestação de alguns serviços realizados pelo INSS, Correios, Detran e agências bancárias, além de prover espaços de cultura e lazer com a criação de bibliotecas e quadras poliesportivas.

Fôrmas especiais
A execução dos pilares circulares que compõem a superestrutura do teleférico demandou um conjunto especial de fôrmas. "Essas torres de sustentação foram feitas de estrutura mista, sendo a parte externa de concreto e a interna de estrutura metálica", explica Polei. A altura dos pilares varia entre 12 m e até aproximadamente 40 m.

"Tivemos que desenvolver um tipo de fôrma para atender aos diâmetros de 2, 2,5, e 2,8 metros dos pilares necessários para a obra", explica o engenheiro Kassio Cunha, gerente da divisão Fôrmas da Locguel no Rio de Janeiro.

 

 

 

Fôrmas especiais com o emprego de sistemas trepantes compostos por anéis metálicos e sistema especial de travamento foram fabricadas para atender aos diâmetros dos pilares

 

Segundo Cunha, a fôrma convencional feita de PVC ou de papelão não suportava a carga necessária para esse tipo de pilar, de modo que foi necessário o emprego de sistemas trepantes compostos por anéis metálicos e sistema especial de travamento. "Após verificarmos as condições de lançamento de concreto, como peso específico, altura e velocidades de concretagem, foi possível estabelecer a pressão máxima atuante na parede da fôrma e assim dimensioná-la estruturalmente", afirma.
Para a primeira concretagem, a fôrma foi subdividida em quatro "semi-luas", unidas por parafusos, com um anel metálico na parte superior. Para as demais concretagens este anel, preso, garantiu o prumo e o alinhamento do pilar e serviu como suporte para a montagem posterior.